domingo, junho 10, 2007

Quebrando regras por um bem maior

O Greenpeace é uma organização independente, que faz campanhas para expor e denunciar os problemas ambientais globais. O eixo do trabalho da entidade são as campanhas públicas, utilizando confrontos não violentos. Porém, há controvérsias entre as ações dos ativistas do Greenpeace. Em alguns casos, eles são acusados de desobediência civil. Fechamento de fábricas sem autorização, invasão à desfiles de moda, ataques a barcos pesqueiros estão entre as ações encaradas como crimes. Vivendo essa dualidade, o Greenpeace luta pelo meio ambiente.
A luta da organização é marcada por protestos com forte apelo contra indústrias nucleares e exploração predatória da natureza. Segundo os ativistases da organização:
- A energia nuclear é um dos erros tecnológicos, ecológicos, sociais e econômicos mais graves de nosso tempo. Chernobyl é a prova disso.
Os militantes vestem-se com roupas de proteção à radiação e protestam em frente à câmaras de deputados e nas usinas. Em outras campanhas, pintam as focas para que sua pele não possa ser usada pelos caçadores. Marchas e caminhadas pela paz e conscientização também são comuns entre as ações do Greenpeace. As retaliações, porém, nem sempre vêm em forma de prisão ou multas. Em 1985, por exemplo, o governo francês determinou o afundamento do Rainbow Warrior, um dos navios da organização
No Brasil, o Greenpeace trabalha com quatro fortes campanhas de conscientização que buscam: a proteçã da Amazônia; a adoção de energias puras e renováveis; a adoção do princípio da precaução na produção de transgênicos e pelo banimento das substâncias químicas tóxicas. O Greenpeace também disponibiliza dicas para melhor aproveitamento de recursos ambientais em seu site:
www.greenpeace.org.br.
A organização não é financiada por governos ou empresas, e sim por mais de 2,8 milhões de membros particulares. Além do suporte financeiro, os colaboradores participam ativamente das campanhas, as quais a organização destina mais de 70% de toda a arrecadação. Personalidades do mundo artístico também se engajam em projetos sociais como o Greenpeace. Músicos como o líder do U2, Bono, e Bob Geldof, frequentemente estimulam eventos e shows de cunho social. A dupla, inclusive, foi indicada ao último Prêmio Nobel da Paz.

A pizza do Faustão

Faustão começa o programa e anuncia a atração:
- Olha aí hein, brincadeira! Mais do que nuuuuuuuunca, temos aqui uma mesa recheada de feras para comer a “Pizza do Faustão”, olha aí!
Um após o outro, os convidados vão se apresentando, mas não falam os nomes:
- “Beu abor”, eu não preciso estar nesse programa ‘chinfrim’ que esse gordo suado faz para ter audiência. Eu faço a minha própria audiência. Eu sou a audiência. Desafio a todos os telespectadores a dizerem uma pessoa que seja mais inteligente e mais perfeita para a televisão do que eu. Conseguiram? Claro que não! O resultado de eu ser tão maravilhoso e melhor que todos é que, no ano que vem, estarei em Brasília, vou lá para um gabinete muito chique fazer o que eu melhor faço: nada
- Pois eu dispenso apresentações. Não preciso nem dizer que eu fiz e o que farei por São Paulo. Eu fiz tudo nessa cidade, e continuarei fazendo. Fiz tanto, que fui preso recentemente. Graças a Deus o povo brasileiro é besta a ponto de nunca lembrar desses pequenos deslizes, que não fazem mal a ninguém. Imagina, ser preso. O que isso tem de errado? Agora eu estou de volta e farei muito mais por São Paulo! Quem sabe eu não volto pra cadeia e sou reeleito?
Faustão, claro, interrompe as apresentações para falar:
- Olha aí hein! Essas feras, tanto no profissional quando no pessoal, são pessoas que já passaram por tudo em suas vidas e tão aí pra provar que o que fala mais alto atualmente é o poder! Ô louco meu!
As apresentações continuam
- Au! E eu fiz a minha vida! Au! Além de um forrozeiro de quinta, agora tô em Brasília também! Au! Mas não importa, afinal, tudo que tiver de ruim por lá é só “lavar que tá novo”. Au!
- Pois eu e minha turma não fizemos nada. O povo brasileiro que é muito recalcado! Estão com raivinha de nós só porque ganhávamos uma merecida mesadinha em Brasília! Ou vocês acham mesmo que é absurdo que nós, políitcos engajados nas lutas sociais, somos ricos? Merecemos ganhar uma graninha, ora pois! É um absurdo o que estão fazendo conosco. Ah, sim, eu quero uma fatia de pizza bem queimadinha...
Faustão interrompe mais uma vez as apresentações, ao ver que um dos convidados está saindo no meio do programa
- Ô louco meu, você vai onde? Mais do que nuuuuuuuuuuuuuunca isso aqui é ao vivo, e você nem se apresentou! Não vai comer nenhum pedacinho de pizza?
O convidado apenas responde:
- Não. Nessa mesa eu não tenho a mínima condição de ficar.
- E porque não? – Responde Faustão.
O jovem rapaz dá um sorriso e conclui:
- Por que eu me chamo senso do ridículo. E nenhuma dessas pessoas daqui parece me conhecer muito bem...