O que Trish fez - Reencontro (Capítulo 3)
3 - Reencontro
- Quantos dedos você vê? – Perguntou o enfermeiro.
- 87.
- Trisha Redmore, pare com brincadeiras!
- Não se preocupe, Robbie, é sinal de que está bem.
Um dia após seu desmaio, Trish voltou ao mundo real tranqüila. Sentia uma dor absurda no joelho e estava toda arranhada. Sua pele branca estava ganhando tons de vermelho. Seu longo cabelo negro e liso caía sobre seu belo rosto. Os olhos verdes estavam distantes em razão do medicamento que havia tomado para dor, o que a deixava sonolenta.
O enfermeiro Jack Locklear estava na casa dos Redmore desde o dia anterior. Robertha, preocupada com Trish, pediu ajuda ao velho amigo da família. Temia que a filha estivesse doente. Na sala da grande casa, conversavam.
- Robbie, ela continua falando sobre a...
- Em nome de Deus não fale esse nome Jack...
- Mas você me chamou aqui para isso!
Robertha se levantou e foi até o bar da sala. Encheu um copo com Red Label e outro com soda, o qual ofereceu a Jack.
- Ela fala dessa menina desde aquele acidente com o ônibus... Trish ficou impressionada demais ao ver aquilo.
- Entendo.
- Nunca fiz menção de dizer que Marla não existia. Fingi conhece-la, mas nunca a vi. As “brigas” entre as duas me preocupavam demais e hoje pude ver que Trish se feriu sozinha...
- O psicológico dela pode estar abalado. Ela deve ter criado Marla para reprimir o trauma do acidente. Eu vou até o Hospital St. Martin amanhã a tarde e conversarei com alguns especialistas. Entrarei em contato. Por carta, sabe que odeio telefone.
- Tudo bem Jack, mas por favor, tente nos ajudar!
- Pode contar comigo Robbie.
Jack deu um longo abraço na amiga e foi embora. Robertha foi ver Trish.
- Sente-se melhor, filha?
- Um pouco. Estou muito zonza.
- O Sr. Locklear pediu que fique de repouso por dois dias inteiros. Estamos preocupados.
- Vocês mandam.
Trish parecia muito bem. Não mencionara o que aconteceu desde que acordou. Quando sua mãe saiu do quarto, pegou seu celular. Tinha uma ligação perdida e uma mensagem de voz. Era de Brandon Rutherford, médico que atendia a todos com boa vontade. Foi se consultar com ele. Marla foi junto. O Dr. Rutherford disse que Trish estava reprimindo traumas e criando dupla personalidade para isso. A garota ficou irritada. “Não sou louca!”, dizia. Insistia em dizer que Marla estava lá, bem a sua frente, e que até tocara no médico. Após o diagnóstico, saiu do consultório chorando.
Ligou para caixa postal e ouviu a mensagem. O susto foi tão grande que derrubou o telefone. Mesmo com muita dor e movendo-se mal, saiu pela janela e foi atrás de Brandon.
O Dr. Rutherford não atendeu ninguém naquele dia. Procurava incessantemente algo em sua gaveta, na qual guardava fitas cassetes onde estavam gravadas as consultas dos pacientes com problemas psicológicos. Depois de uma longa busca, achou o que queria. “Fita #18 – Trisha Redmore”.
Colocou-a no VCR e assistiu. Não havia nada de diferente. Sua sala estava normal. Estava atrás de sua mesa e Trish à sua frente, conversando com ele. Então, do nada, a tela ficou toda negra. Alguns ruídos saíam da TV. Brandon ia desligar o vídeo, quando a imagem voltou. E ele levou o maior s. Uma terceira pessoa estava na tela agora. Ruiva. Em pé, ao seu lado, pressionando o braço de Brandon na altura do ombro. Parecia estar “escrevendo” algo. O Dr. Rutherford, nesse momento, sentiu uma dor no local. Ia ver o que era, mas uma voz feminina conhecida, do lado de fora de seua sala, lhe chamou a atenção.
- Dr. Rutherford! É a Trisha Redmore!
- 87.
- Trisha Redmore, pare com brincadeiras!
- Não se preocupe, Robbie, é sinal de que está bem.
Um dia após seu desmaio, Trish voltou ao mundo real tranqüila. Sentia uma dor absurda no joelho e estava toda arranhada. Sua pele branca estava ganhando tons de vermelho. Seu longo cabelo negro e liso caía sobre seu belo rosto. Os olhos verdes estavam distantes em razão do medicamento que havia tomado para dor, o que a deixava sonolenta.
O enfermeiro Jack Locklear estava na casa dos Redmore desde o dia anterior. Robertha, preocupada com Trish, pediu ajuda ao velho amigo da família. Temia que a filha estivesse doente. Na sala da grande casa, conversavam.
- Robbie, ela continua falando sobre a...
- Em nome de Deus não fale esse nome Jack...
- Mas você me chamou aqui para isso!
Robertha se levantou e foi até o bar da sala. Encheu um copo com Red Label e outro com soda, o qual ofereceu a Jack.
- Ela fala dessa menina desde aquele acidente com o ônibus... Trish ficou impressionada demais ao ver aquilo.
- Entendo.
- Nunca fiz menção de dizer que Marla não existia. Fingi conhece-la, mas nunca a vi. As “brigas” entre as duas me preocupavam demais e hoje pude ver que Trish se feriu sozinha...
- O psicológico dela pode estar abalado. Ela deve ter criado Marla para reprimir o trauma do acidente. Eu vou até o Hospital St. Martin amanhã a tarde e conversarei com alguns especialistas. Entrarei em contato. Por carta, sabe que odeio telefone.
- Tudo bem Jack, mas por favor, tente nos ajudar!
- Pode contar comigo Robbie.
Jack deu um longo abraço na amiga e foi embora. Robertha foi ver Trish.
- Sente-se melhor, filha?
- Um pouco. Estou muito zonza.
- O Sr. Locklear pediu que fique de repouso por dois dias inteiros. Estamos preocupados.
- Vocês mandam.
Trish parecia muito bem. Não mencionara o que aconteceu desde que acordou. Quando sua mãe saiu do quarto, pegou seu celular. Tinha uma ligação perdida e uma mensagem de voz. Era de Brandon Rutherford, médico que atendia a todos com boa vontade. Foi se consultar com ele. Marla foi junto. O Dr. Rutherford disse que Trish estava reprimindo traumas e criando dupla personalidade para isso. A garota ficou irritada. “Não sou louca!”, dizia. Insistia em dizer que Marla estava lá, bem a sua frente, e que até tocara no médico. Após o diagnóstico, saiu do consultório chorando.
Ligou para caixa postal e ouviu a mensagem. O susto foi tão grande que derrubou o telefone. Mesmo com muita dor e movendo-se mal, saiu pela janela e foi atrás de Brandon.
O Dr. Rutherford não atendeu ninguém naquele dia. Procurava incessantemente algo em sua gaveta, na qual guardava fitas cassetes onde estavam gravadas as consultas dos pacientes com problemas psicológicos. Depois de uma longa busca, achou o que queria. “Fita #18 – Trisha Redmore”.
Colocou-a no VCR e assistiu. Não havia nada de diferente. Sua sala estava normal. Estava atrás de sua mesa e Trish à sua frente, conversando com ele. Então, do nada, a tela ficou toda negra. Alguns ruídos saíam da TV. Brandon ia desligar o vídeo, quando a imagem voltou. E ele levou o maior s. Uma terceira pessoa estava na tela agora. Ruiva. Em pé, ao seu lado, pressionando o braço de Brandon na altura do ombro. Parecia estar “escrevendo” algo. O Dr. Rutherford, nesse momento, sentiu uma dor no local. Ia ver o que era, mas uma voz feminina conhecida, do lado de fora de seua sala, lhe chamou a atenção.
- Dr. Rutherford! É a Trisha Redmore!
3 Comments:
ai minha nossa hehe... mto foda... quero mais!!
PS: Jack Locklear. Junção de personagens Lostianos? hehehe... não faça isso comigo...
eta kct! posta o 4º logo... ham
sei nem se tu vai ler esse comentário uehehueheuheueh
bjos
aaahhh ta mto legal, ale!!!! *__*
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